Nesse ponto Eunice está muito orgulhosa de si mesmo, tendo criado um vilão que pode fazer a maioria das atividades que os vilões fazem. Entretanto, apenas para fazer um bom fechamento, Eunice decide fornecer ao vilão a habilidade de capturar uma donzela. Ela se prepara para escrever mais um método. O que diferencia esse método de outros é que esse método precisa de informação sobre outra pessoa que não é o vilão; é a donzela (que será sequestrada). Para permitir flexibilidade (e variedade de donzelas), Eunice decide deixar a identidade da donzela em branco no momento.
Se o vilão deve capturar a donzela, ao capturar uma donzela específica, é adicionada uma unidade ao número de donzelas capturadas. Então a seguinte mensagem é impressa: "Oh meu Deus! (a donzela específica) foi capturada!" |
Então agora você pode ver a flexibilidade que Eunice possui ao escrever suas histórias; ela pode deixar certas coisas para serem especificadas somente quando a trama for escrita. E por escrever que a donzela terá um nome, mas não especificar qual nome será, podemos ver essa flexibilidade. Ela também usou uma declaração de impressão que imprimirá a informação reunida pelo método como um evento em seu livro. Que fácil!
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Não tenho nada a dizer para você. Se você se sente mal por compreender tudo até agora, então você pode ler a parte vermelha para um presente.
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"Nossa! Eu deveria ter ficado com a escrita do tipo verde", você deve estar dizendo a si mesmo. Não se preocupe. Isso parece muito mais complicado do que realmente é, e você provavelente já entende a maior parte disso. Primeiramente, nós temos o nome do método: "capturarDonzela". Nenhuma surpresa aqui. Então, entre os parênteses, nós temos "Humanos donzela". O que vem entre os parênteses é chamado argumentos. Eles ajudam a tornar o método mais específico. Quando Eunice começa a escrever sua trama, ela irá, em algum ponto, querer que seu vilão capture a donzela (que tipo de livro de Velho Oeste seria sem isso?). Mas se ela apenas escrever em sua trama, "vilao.capturarDonzela()", isso não seria muito divertido para o leitor. Quem foi capturado? Qual seu nome? Sempre orgulhosa por possuir fortes personagens femininos, Eunice quer adicionar o nome da donzela que está sendo capturada. Então, quando a trama diz "capturarDonzela", também dirá o nome da donzela que está sendo capturada como argumento. "Humanos", que vem antes de "donzela", diz ao editor que a coisa sendo sequestrada é um humano. Seu editor não gosta de surpresas, de modo que saber que um humando está sendo sequestrado, ao invés de dizer, uma ovelha, reduz a quantidade de trabalho de advinhação da sua parte.
A próxima linha é outra tentativa de Eunice agradar seu perfeccionista editor, que é ainda mais exigente do que ela. Mesmo que ela tenha mandado o nome da donzela como um argumento, seu editor não deixará que ela use-o dentro do método até que ela tenha exposto que a "donzela" que ela declarou como uma variável do tipo "Viloes" seja igual ao valor dado no argumento do método.
Cumprindo finalmente todas as peripécias de seu editor (não espere entender tudo de uma só vez, Eunice precisou de algumas semanas para fazê-lo!), Eunice se põe a terminar o resto de seu método. Uma vez que o vilão capturou a donzela, a variável "numeroDeDamas" incrementará uma unidade, então Eunice coloca o mesmo "++" que ela havia colocado depois de "embriaguez" no exemplo beberWhiskey".
Com o cenário preparado, Eunice decide que está na hora de deixar seus leitores sabendo o que está acontecendo. Por isso, a linha "System.out.println". Um pouco prolixo, porém deixa seu editor saber que o que vem entre parênteses aparecerá no texto final do livro (todo o texto que se coloca entre as aspas, dentro dos parênteses). Por que então a variável 'donzela.qualOSeuNome' não está entre aspas? Porque ele não é literal, e sim um método do objeto. Ao mantê-la fora das aspas, Eunice deixa seu editor saber que ele precisa procurar pelo objeto donzela (ele descobriria que pertence a classe "Humano") então para o método "qualOSeuNome" (ele veria que o método retornaria o nome da donzela). Tudo isso para o nome da donzela!"
Se Eunice tivesse colocado donzela.qualOSeuNome entre aspas, seu editor teria impresso na cópia final do livro: "O vilão sequestrou + donzela.qualOSeuNome!". Não haveria prêmio Pulitzer (prêmio norte-americano nas áreas de literatura, jornalismo e composição musical) para isso. Para que o editor substitua a variável nome pelo conteúdo da palavra nome, Eunice fecha as aspas antes de escrevê-la. O "+" deixa o editor saber que ela quer unir duas afirmações.
Por sorte sua, a próxima página é apenas revisão.
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